segunda-feira, 21 de maio de 2012

ORELHÕES SÃO SUPORTES PARA CRIAÇÃO DE ARTISTAS PLÁSTICOS EM SÃO PAULO.


Na hora do sufoco da falta de telefone próprio não há quem não se lembre de um orelhão. Aliás, é só nessas horas que o aparelho é procurado e, mesmo assim, a sujeira e a má conservação chegam a espantar os usuários. Porém, a partir deste domingo (20), cem cúpulas de orelhões espalhadas por São Paulo virarão obras de arte na exposição Call Parade. Segundo a diretora da empresa Toptrends, que organizou a exposição, Catherine Duvignau, o objetivo do evento é conscientizar as pessoas sobre a importância do telefone público e sua preservação.  


— A exposição fará o cidadão refletir sobre a utilização do aparelho, fará com que as pessoas se conscientizem sobre o objeto que, além de ser útil e funcional, também pode ser transformado num suporte artístico que deixa a cidade mais bonita, mais alegre. 

Foram selecionados cem artista, um para cada cúpula. Noventa deles foram escolhidos após seleção aberta ao público em que 357 projetos foram inscritos. Já os outros dez foram convidados, entre eles está o arquiteto Alan Chu, que carrega grande responsabilidade. Foi a mãe dele a arquiteta Chu Ming Silveira quem criou, em 1970, do projeto dos orelhões que até hoje ocupam as ruas do Brasil.  

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