sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

ORIGEM - DEFINIÇÃO - ARTE PRÉ-COLOMBIANA

Consideram-se arte pré-colombiana as manifestações artísticas dos povos nativos da América espanhola antes da chegada de Cristóvão Colombo, em 1492. Tudo o que resta das grandes civilizações do período anterior à colonização do continente americano pelos europeus é sua "arte". Neste caso "arte" compreende objetos com funções definidas, em geral mágica ou religiosa, e também artigos simplesmente belos, criados para decoração. Fazem parte do universo artístico dessas civilizações tanto os templos e casas quanto as esculturas, relevos, pinturas, utensílios domésticos, objetos ornamentais, amuletos e tecidos. De autoria desconhecida, as obras são realizadas por artífices, cuja tarefa é transpor para os materiais (pedra, barro, metal etc.) padrões de representação predeterminados pelas crenças ou ciências de cada povo. Entre os estudiosos, a identificação, a interpretação e a comparação dos sistemas de representação dos povos ameríndios servem para classificá-los e decifrar um pouco de sua cultura como um todo.
Descobertas arqueológicas indicam que o homem está presente na América há pelo menos 20 mil anos. Contudo, são três as principais civilizações ameríndias conhecidas. A mais antiga, maia, surge na península de Yucatán, na América Central, por volta de 2.600 a.C., e ocupa a região mesoamericana. Quando os espanhóis iniciam a colonização da América, esse povo já se encontra em declínio. Bem mais recente, o império asteca inicia-se em 1376 e vai até 1521, quando Tenochtitlán, a capital do império, é conquistada e destruída pelos espanhóis, que sobre ela edificam a atual Cidade do México. A terceira maior civilização pré-colombiana, a inca, se desenvolve nos Andes, na América do Sul, nas regiões atuais do Peru, Bolívia, Equador, expandindo-se a partes da Colômbia, Chile e Argentina. Nota-se que esses três povos coexistem ou são precedidos e influenciados por culturas importantes, como aimará, chavín, mixteca, moche, nasca, olmeca, tolteca, teotihuacán, zapoteca e outras.

A CRÍTICA MARIA JOÃO MACHADO E SEUS ENSÁIOS DE ARTE

O ESQUECIMENTO CONSENTIDO
Nada mais producente que o facto de estar atento às avaliações dos pareceres da crítica especializada nos diverso sectores da arte,através deles podemos ter um perfil do artista e saber se ele está integrado ao mercado de arte,se existe uma continuidade.Para tal é preciso estar sempre presente no circuito da arte.
A obra é o núcleo que sedimentará todos os chamamentos para que o público saiba diferenciar e, ao mesmo tempo, apreciar a produção artística.Muitos queixam-se da indiferença e do abandono por parte do circuito da arte da sua produção a ser vista e analisada.
A questão é que na maioria das vezes,o artista,nem os responsáveis sejam eles quem quer que sejam, não estiveram atentos a produzir suportes e estabelecer contactos certos.As oportunidades existem e não podem ser desperdiçadas,pois a concorrência é grande.
Tenho visto acervos de bons artistas se perderem por total incompetência dos próprios artistas,da família ou daqueles que herdaram a incumbência de prezar e divulgar a produção do artista.Geralmente, não querem investir no legado e ficam aguardando que um "mecenas" caia de céu.Criar possibilidades é um dom que exige coragem e inteligência.
A super valorização da obra ,o discurso utópico que a obra por si se estabelecerá aliado ao laissez faire, pulveriza de vez as futuras pretensões a serem atingidas.A busca de um profissional é importantíssimo, gerenciadores podem ser contratados e irão por em pratica a missão de atingir objectivos desejados.
Nos últimos anos tenho visto vários artistas serem esquecidos porque ele ou os seus responsáveis substimaram o circuito da arte - é fácil.
As instituiçções são criadas como incentivo de perpetuar um segmento da arte,porém não basta e nem é a única solução para focalizar o artista,ele estará presente mediante projectos e objectivos a serem cumpridos,sem os quais tudo estará perdido.
São comuns o apaziguamento de atitudes e com isso surge o tempo implacável para implantar de vez o esquecimento.