segunda-feira, 18 de julho de 2011

CIDADES CARAS

Todos os anos, a empresa de consultoria Mercier realiza uma pesquisa para determinar quais são as cidades mais caras do mundo para os estrangeiros, levando em conta diversos fatores como preços dos transportes, dos bens e serviços e do lazer. No levantamento, há lugar para surpresas: Luanda, capital da Angola, encabeça a lista. Outras cidades têm perfil mais turístico, como Tóquio, Moscou e Cingapura. Mas a notícia que chama a atenção é que São Paulo, que estava em 21º lugar no ano passada, pulou para o décimo lugar no ranking

terça-feira, 12 de julho de 2011

SACADAS DE CARTAGENA, COLÔMBIA

As sacadas da histórica e romântica de Cartagena de Índias, ao norte da Colômbia, são como uma espécie de arte final que fazem de sua região antiga uma obra-prima admirada por todos que passeiam pelas estreitas vielas e se deleitam com as histórias de piratas e de amores do Caribe.
Seu belo estilo singular, similar ao da arquitetura da Cartagena colonial, tem influência espanhola, principalmente da região da Andaluzia, porta de entrada da maioria dos colonizadores ibéricos que chegaram ao novo continente e trouxeram seus costumes.
"Nós temos herança andaluza, as primeiras construções refletem essa influência que é também árabe dada esta colonização na Espanha que durou 800 anos", disse à Agência Efe o especialista em preservação, observação e restauração do patrimônio histórico, Ricardo Sabaleta.
Pouco se sabe sobre a origem das sacadas, mas arquitetos que estudam a história e as origens da cidade acreditam que foram erigidas pela necessidade de refrescar as casas durante as temporadas mais quentes do ano.
No início "os balcões tinham uma propósito eminentemente ambiental" já que sua construção aberta, iluminada e a especial disposição dos balaústres e das colunas das varandas permitiam a entrada do vento marinho que circulava por toda a casa, permitindo um "ambiente fresco e agradável", detalhou Sabaleta.
"Para se proteger do forte calor, as casas têm muros largos que são termodinâmicos e, portanto, as sacadas servem como proteção da incidência do sol, ou seja, são como uma grande ala que se projeta para fora da propriedade. O que acontece é que o sol chega apenas até o balcão e não passa para a parte interna do imóvel", acrescentou.
Cartagena tem uma temperatura média anual de 28 graus centígrados, no entanto, por volta de meio-dia durante as temporadas mais amenas o termômetro dificilmente marca menos de 30 graus centígrados e a umidade relativa média é de 85%, o que dá uma sensação térmica elevada que chega a ser sufocante.
As sacadas que enfeitam a maior parte dos velhos casarões, milhões de vezes fotografados por turistas, constituem o principal atrativo dentro da já fascinante arquitetura de Cartagena e serviram e continuam servindo de inspiração para poetas, escritores, pintores, escultores e artistas.
Estes espaços exclusivos decorados muitas vezes com flores coloridas que evocam histórias de amores proibidos protegidos pela penumbra da noite e pela tênue luz dos postes de luz fazem parte também dos cenários reais e imaginários presentes nos romances do Nobel colombiano, Gabriel García Márquez.
Os balcões são, segundo Sabaleta, "únicos no mundo" e podem ser vistos em diferentes alturas em todas as ruas da cidade. São coloridos, amplos, altos, rústicos, sóbrios, republicanos, coloniais, de madeira e de cimento, enfeitados com flores, discretos, mas todos são "indiscutivelmente maravilhosos".
Junto às sacadas de influência colonial em sua construção em Cartagena também estão as que foram erguidas com a chegada entre 1800 e 1900 da época republicana e nos quais se destacam a robustez de seus balaústres, das colunas e do uso do cimento como material principal nas construções.
Com o passar do tempo, a modernidade e o auge que Cartagena vem conquistando como cidade histórica e turística e, principalmente com as restaurações dos velhos casarões que os transformaram em luxuosos hotéis-boutiques, os balcões adquiriram uma função basicamente estética.


A DECADE OF NEGATIVE THINKING

The Positive News About Negative Thinking

by Abbe Schriber

Mira Schor
 Decade of Negative Thinking: Essays on Art, Politics, and Daily Life
When Osama bin Laden was assassinated earlier this year, it was an uncanny coincidence that I happened to be reading Mira Schor’s essay chronicling the days after September 11. The essay, “Weather Conditions in Lower Manhattan,” is published in Schor’s collection A Decade of Negative Thinking: Essays on Art, Politics, and Daily Life and epitomizes her interest in the raw tensions between past and present, as well as collective and personal trauma and memory. Despite its seemingly random placement, like the other essays in A Decade of Negative Thinking “Weather Conditions” considers these themes while invoking the differences between negativity and criticality. A full decade—its own “negative thinking” spurred by the rhetoric of the Bush/Cheney administration, Hurricane Katrina, economic meltdown, and two wars in the Middle East—has now passed since September 11. But the current, abject moment of bin Laden’s death seems to even further accentuate the timeliness of A Decade of Negative Thinking and its insistence on asking hard questions and promoting skepticism in a culture that is often overtly polemical, and in an art world that is often afraid to be “against” popular opinion.