domingo, 16 de outubro de 2011

ARTE EM PARIS E CORRESPONDENTES

Paris viveu uma noite de arte mês de outbro: a décima edição de sua "Noite Branca", um apanhado de proposições artísticas contemporâneas que se espalham pela cidade para propor aos visitantes uma noite em claro.
Mais de 100 instalações e performances artísticas de diversas categorias, criadas especialmente para a ocasião, abriram suas portas quando o sol se pôr e permaneceram ativas até domingo  criado na capital francesa e copiado em outros pontos do planeta, de Buenos Aires a Toronto.
Frente a algumas cidades que, como Madri, o transformou em bienal por conta da crise econômica, Paris aposta nesta manifestação "que permite às pessoas ter acesso à arte de forma singela em momentos conturbados", segundo as palavras de Christophe Girard, que idealizou o evento há uma década.
"Cada edição é diferente", acrescenta Girard, que espera que dois milhões de pessoas participem da grande exposição ao longo da madrugada.
Para seu 10º aniversário, a "Noite Branca" ficou à cargo de Alexia Fabre e Franck Lamy, diretores da manifestação, que propuseram quatro grandes percurso pela cidade.
Nos arredores da Prefeitura destaca-se a proposta assinada por Pierre Ardouvin, que proporciona aos visitantes um passeio, com guarda-chuva em mãos, por um estúdio de cinema sob uma fina chuva púrpura, escutando uma versão revisitada de uma canção de Prince.
Um pouco mais ao norte, no bairro de Saint-Georges, um labirinto de tecidos brancos idealizado pelo americano Jungwan Bae levou o visitante a um ambiente de desorientação.
Não muito longe, a artista japonesa Sachiko Abe  passou toda a noite cortando papel, com o objetivo de fazer uma reflexão sobre a passagem do tempo, através da imagem e do barulho provocado pelo papel caindo e as tesouras.
Já no pátio do colégio Jacques-Decour, o mexicano Carlos Amorales preparou uma instalação composta de 30 mil borboletas de papel, que oferecem um espetáculo que o artista pretende que provoque sentimentos de sedução ou repulsa.
Algumas fachadas do bairro de Batignoles serão preenchidas de luzes em uma projeção idealizada pelos alunos da Escola de Belas Artes, enquanto Fabrice Hyber propõe, a dois passos dali, uma representação na qual participam 50 super-heróis de histórias em quadrinhos.
Finalmente, no bairro de Montmartre, Christian Boltanski abrirá seu "teatro oficina", no qual vários atores interpretaram uma peça pela madrugada afora.


terça-feira, 11 de outubro de 2011

UTENSÍLIOS DO COTIDIANO COMO OBRA DE ARTE

El Museo Guggenheim Bilbao ha ampliado su colección con la compra de las obras "Hogar", de Mona Hatoum, y "Sin título", de Doris Salcedo, y con la donación de la instalación "¿Cómo te vas a comportar? Un gato de cocina habla", de Liam Gillick, y de tres fotografías de José Manuel Ballester.
Según ha informado este museo en una nota, la primera de estas obras "Hogar" (1999), que ha costado 525.000 dólares (392.000 euros), se compone de una gran mesa sobre la cual reposan varios utensilios de cocina conectados entre sí mediante pinzas y cables, que a su vez están enchufados a una toma de corriente.
Su autora, Mona Hatoum (Beirut, 1952), es una artista "fundamental para entender el desarrollo del lenguaje escultórico y el arte de instalación desde la década de los ochenta", según ha subrayado el Guggenheim.
a segunda obra adquirida por la Sociedad Tenedora del museo, con un coste de 725.000 dólares (541.500 euros), es "Sin Título" (2008) y pertenece a la serie más extensa de Doris Salcedo (Bogotá, 1958), ya que se inició en 1989 y aún está en curso. Con esta adquisición, Doris Salcedo se concierte en la primera artista latinoamericana en formar parte de los fondos del Museo Guggenheim Bilbao.
La compra de estas dos piezas forma parte de una nueva línea estratégica en la política de adquisiciones del museo.

NOVAS AQUISIÇÕES EM INHOTIM, MINHAS GERAIS, BRASIL

O que há de comum entre A bica, do artista plástico baiano Marepe, Elevazione, do italiano Giuseppe Penone, e Strassenfest, da alemã Isa Genzken? Aparentemente nada, mas as três são novas aquisições das galerias de Inhotim. A inauguração oficial foi realizada  poderão ser conferidas pelo público.
Para Júlia Rebouças, curadora assistente do museu, considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina, apesar de as peças não integrarem mostra específica, a intenção é criar uma relação entre elas, além de provocar o diálogo com trabalhos instalados no espaço. “Temos obras muito interessantes, como o Beehive bunker, do artista norte-americano Chris Burden, que passa a fazer parte da exposição permanente. É um bunker feito com sacos de cimento, ou seja, uma obra de arte feita com a própria matéria-prima. Isso é bem curioso”, comenta.
Destaca-se A origem da obra de arte, da mineira Marilá Dardot, formada por 1,5 mil vasos de cerâmica no formato das letras do alfabeto, com sementes e material de jardinagem. O visitante poderá plantar, além de construir palavras e frases num enorme campo gramado. “O público vai dar vida ao trabalho da Marilá. Ele vai sendo construído aos poucos”,
Outra obra que promete chamar a atenção é Elevazione: peça de bronze, similar a um tronco, é aparentemente sustentada por quatro árvores. Fica em nova área de visitação, entre a galeria Cosmococa e a obra Beam drop. A união desses dois espaços era planejada pela curadoria há algum tempo. “Todos os anos, a gente acrescenta esculturas, instalações e quadros a nosso acervo, que deve ter em torno de 500 obras. Nenhuma delas foi produzida especialmente para Inhotim, mas são superimportantes.
Entre as novidades estão trabalhos de Giuseppe Penone, Chris Burden, Marilá Dardot, Cinthia Marcelle, Marepe, Eugenio Dittborn, Lothar Baumgartgem, Isa Genzken, Susan Hiller e Thomas Hirschhorn.INHOTIM
Arte contemporânea. Em Brumadinho (MG), acesso pelo km 500 da BR-381. Terça a sexta, das 9h30 às 16h30; sábado, domingo e feriado, das 9h30 às 17h30. Informações e visitas agendadas: (31) 3227-0001. R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Crianças até 5 anos não pagam