sábado, 18 de junho de 2016

O assassinado da deputada por extremistas radicais que querem a todo custo desvincular a Inglaterra da União Europeia desestabiliza o Reino Unido. Morte aos traidores. Liberdade para o Reino Unido", declarou o suposto assassino da deputada trabalhista Jo Cox ao ser interrogado neste sábado pela primeira vez no tribunal de Westminster, em Londres.


Na sexta-feira, o premiê anunciou ter chegado a um acordo com líderes da União Europeia (UE) para conferir um "status especial" ao Reino Unido e que ele fará uma campanha de "corpo e alma" para sua permanência no grupo de nações.
Cameron afirmou que o acordo, celebrado após dois dias de negociações em Bruxelas, na Bélgica, incluirá uma cláusula de "interrupção de emergência" de sete anos para pagamentos de benefícios sociais concedidos pelo governo.
O acordo foi considerado "inócuo" por aqueles que fazem campanha pela saída do Reino Unido da UE por conter "mudanças muito pequenas".Thomas Mair, de 52 anos, foi acusado de homicídio doloso da deputada de 41 anos, baleada e esfaqueada na quinta-feira em Birstall, norte da Inglaterra.
Em seguida, o homem, algemado e vestindo um agasalho cinza, permaneceu em silêncio quando o juiz perguntou seu endereço e data de nascimento.



Pela lei britânica, o indiciamento do suspeito significa que a imprensa não tem mais autorização para publicar tais informações, principalmente quanto às motivações do assassinato.Ele foi colocado em detenção na prisão de segurança máxima de Belmarsh, sudeste de Londres, e deve comparecer novamente ante a justiça na segunda-feira, antes do tribunal londrino de Old Bailey desta vez.
A magistrada também ordenou um exame psiquiátrico do acusado.Jo Cox, mãe de dois filhos, foi atingida por vários tiros antes de ser esfaqueada no meio da rua em frente à biblioteca da cidade.As palavras do suspeito ante o tribunal de Westminster parecem confirmar as informações reveladas por testemunhas do crime.

O acordo

Mudanças

A decisão unânime foi anunciada primeiro na cúpula da UE pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, para quem o acordo "fortalece a posição especial britânica".
O acordo prevê:
Emendas em tratados da UE para deixar claro que o requisito feito aos países-membros de buscarem uma união cada vez mais próxima entre si "não se aplica ao Reino Unido";Uma "interrupção de emergência" em benefícios concedidos a trabalhadores estrangeiros (vindos de outros países europeus) que pode ser aplicada por sete anos - menos do que os 13 anos propostos por Cameron, no entanto e mais do que o proposto por outros países;Benefícios para filhos de imigrantes que vivem no exterior serão reduzidos ao valor pago nos países de origem dos pais - aplicável imediatamente para novas chegadas e, a partir de 2020, para os 34 mil requerentes já existentes;Autorização para que o Reino Unido tome medidas de segurança de emergência para proteger Londres.
Referendo
A chanceler alemã Angela Merkel afirmou que o pacote de reformas "desperta o apoio necessário para que o Reino Unido permaneça na UE".
 O premiê declarou ter obtido as mudanças que desejava e que colocarão o Reino Unido "no banco do motorista" de um dos maiores mercados do mundo e criarão uma UE "mais flexível".
"O povo britânico precisa agora decidir entre f

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