sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A CRÍTICA MARIA JOÃO MACHADO E SEUS ENSÁIOS DE ARTE

O ESQUECIMENTO CONSENTIDO
Nada mais producente que o facto de estar atento às avaliações dos pareceres da crítica especializada nos diverso sectores da arte,através deles podemos ter um perfil do artista e saber se ele está integrado ao mercado de arte,se existe uma continuidade.Para tal é preciso estar sempre presente no circuito da arte.
A obra é o núcleo que sedimentará todos os chamamentos para que o público saiba diferenciar e, ao mesmo tempo, apreciar a produção artística.Muitos queixam-se da indiferença e do abandono por parte do circuito da arte da sua produção a ser vista e analisada.
A questão é que na maioria das vezes,o artista,nem os responsáveis sejam eles quem quer que sejam, não estiveram atentos a produzir suportes e estabelecer contactos certos.As oportunidades existem e não podem ser desperdiçadas,pois a concorrência é grande.
Tenho visto acervos de bons artistas se perderem por total incompetência dos próprios artistas,da família ou daqueles que herdaram a incumbência de prezar e divulgar a produção do artista.Geralmente, não querem investir no legado e ficam aguardando que um "mecenas" caia de céu.Criar possibilidades é um dom que exige coragem e inteligência.
A super valorização da obra ,o discurso utópico que a obra por si se estabelecerá aliado ao laissez faire, pulveriza de vez as futuras pretensões a serem atingidas.A busca de um profissional é importantíssimo, gerenciadores podem ser contratados e irão por em pratica a missão de atingir objectivos desejados.
Nos últimos anos tenho visto vários artistas serem esquecidos porque ele ou os seus responsáveis substimaram o circuito da arte - é fácil.
As instituiçções são criadas como incentivo de perpetuar um segmento da arte,porém não basta e nem é a única solução para focalizar o artista,ele estará presente mediante projectos e objectivos a serem cumpridos,sem os quais tudo estará perdido.
São comuns o apaziguamento de atitudes e com isso surge o tempo implacável para implantar de vez o esquecimento.

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