quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ARCO É INAUGURADA EM PLENA CRISE - VER PARA CRER



A ARCOmadrid 2012, que abrirá portas amanhã dia 15 fevereiro, vai reunir obras de cerca de 200 galerias internacionais e terá novas iniciativas. Um dos novos projetos é o “Artista em destaque”, escolhido pela galeria e o qual terá direito a uma apresentação especial que será publicada no guia da feira. A segunda iniciativa é “Solo Objects”, uma seção localizada em três áreas da feira, com obras selecionadas pelos curadores que colaboram com a ARCOmadrid.
A Holanda é o país convidado nesta edição e por essa razão a Fundação Mondrian e a Embaixada da Holanda em Espanha, vão apresentar 14 galerias selecionadas pelo curador holandês Xander Karskens, responsável pela coleção de arte contemporânea internacional e programador no Museu De Hallen Haarlem. Paralelamente, haverá exposições em vários museus e instituições culturais da cidade com artistas holandeses como Aernout Mik, Falke Pisano, Gabriel Lester, Nathaniel Mellors, Navid Nuur e René Däniels, entre outros. 
 É certo de que a Holanda apresenta um mercado instável.  Nas últimas décadas os holandeses se mantiveram fechados às aquisições de obras de arte,investindo pouco,principalmente em novos talentos.
Em entrevista à revista Hoyesarte, Carlos Urroz, director da ARCOmadrid comenta que “a ARCO quer ser uma feira de descobertas. Queremos descobrir novos artistas, novas galerias, novas plataformas de criação… é o que implementamos transversalmente em todos os nossos projetos”.
Este ano a ARCOmadrid alarga o seu programa a toda a cidade de Madrid, com intervenções artísticas no espaço urbano, concertos, projeções de vídeo e teatro. A programação da feira integra também fóruns, debates e encontros de profissionais, tornando-se assim num foco de interesse para os profissionais da arte de todo o mundo.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

HENRY FLYNT


arte conceptual, também denominada "arte da ideia", saída de um ensaio de de Henry Flynt, justamente intitulado "Concept Art" (1961), culmina todo um percurso de transformações na arte contemporânea que começou no Dadaísmo. 
Prosseguindo a ruptura com os suportes tradicionais que se vinha fazendo em todos os movimentos artísticos depois da IIª. Guerra Mundial (1939-1945), artistas conceptuais recusam a própria realização material da obra de arte, colocando em seu lugar ideias e projectos ainda em esboço. Procuram desta forma estimular a imaginação dos espectadores, juntando muitas vezes indicações precisas para a reflexão ou acção. Esta arte situa-se frequentemente ao nível de problemáticas filosóficas, nomeadamente no âmbito da teoria do conhecimento. Dada a natureza deste tipo de arte, o que frequentemente destas intervenções subsiste são documentos gráficos onde os artistas registaram as suas ideias ou projectos ou ainda as fotografias onde fixaram momentos das suas encenações.