Por Vicente de Percia
Em todo fim de ano,é de praxe os meios de comunicação fazerem reprises dos acontecimento. torna-se habitual àqueles que prendem a opinião pública. Os argumentos utilizados não se ficção em aspectos formativos ou em notícias que tendem a implantar o hábito de um senso crítico Tal fato ocorre porque diante de um receptor acostumado a engolir o que lhe é imposto,ele aceita a informação com passividade e atende ao imediatismo do consumo. O elemento emotivo e "sensacional" torna-se o preferido,sempre realizado através de discursos repetitivos, praticamente inclusos em todos os meios de comunicação.Em verdade, esta postura adotada só vinga porque a generalização da imagem e da informação não foge ao imediatismo ( sujeito é imagem) e adere ao acúmulo de notícias que devem ser mostradas,sendo a grande maioria delas irrelevante.De fato, não propicia atitudes que deveriam criar métodos para educar e servir como estratégia motivadora, indispensável para despertara reflexão questionadora Estes discursos passam então, a ser, com frequência, pertinentes com todos os seus atributos de linguagem reiteradas Consequentemente,nisso já se denuncia o efeito globalizador repleto de "normas" que transformam o texto em um produto de ganho fácil, supérfluo,utilizado, normalmente por um longo período pelos tentáculos da mídia para uniformizar consciências.Tem-se, aí,uma propaganda direcionada com intenções pragmáticas objetivando o consumo e o "convencimento da coletividade.
A axiologia de "valores" volta-se apenas para atrair o espectador e este posicionamento é adotado sem restrições.Não visa a liberar novas inserções de aprendizagem, pois criar uma notícia, mesmo consistente, é um risco. Vê-se, também, que isso ocorre em outros segmentos da cultura.No caso específico da Arte, nota-se esta mesma "unanimidade" , impositiva e massificadora , que impede que a expressão artística surja fora de uma sistematização dominadora.Portanto, que sua existência deva passar pelo cotidiano, engajada aos fatos do mundo. e traga um somatório de informações capazes de identificar pretensas rupturas ou o olhar seja voltado para um individual consistente.
Portanto,é necessário observar o mundo,de forma que sejam visualizadas outras janelas através das quais os assuntos insiram sobre a sociedade na sua estrutura orgânica e sensível. buscando-se o diálogo e a reflexãosem massificações sociais.
Portanto,é necessário observar o mundo,de forma que sejam visualizadas outras janelas através das quais os assuntos insiram sobre a sociedade na sua estrutura orgânica e sensível. buscando-se o diálogo e a reflexãosem massificações sociais.
Este processo representa a castração brusca em relação ao desenvolvimento desejado - intuição e trajetória cultivadas e postas de lado. Apesar das crises nos relacionamentos do Homem com o Homem e com a organicidade do mundo,desejamos um futuro melhor. Temos acesso somente a poucas formas de comunicação que ressaltem um olhar diferenciado advindo de tentativas com erros e acertos.Contudo, o oposto deve ser observado, também como alertam as notícias herméticas e pretensiosas que colocam o leitor contra a parede ao conferirem à obra de arte o status quo de também consentir em entrar"no jogo para não se sentir excluída.
Estes argumentos comprometidos, buscam criar mitos, personalidades e uma qualificação quantitativa profissional que afasta a possibilidade de se fazer uma investigação coerente. Com isto, o receptor sente-se aprisionado e para não ser minimizado consente e aceita a informação,mesmo que ele não a compreenda. Ativar um novo experimento que mexa com valores e que componha um corpo em um processo de criação torna-se um instrumento de sedução para aproximar o público.Afinal, parece-me ser este o significado verdadeiro da cultura.
A estratégia discursiva globalizante produz uma falsa verdade, visto que a relação entre realidade e linguagem não condiz com a essência da Arte, tão relevante como a própria vida. Calcar só sobre um aspecto com funções conotativas estabelece uma dicotomia e denuncia os interesses que estão por detrás da dinâmica deles. “A Arte Nasce do Novo"constitui um chavão acadêmico, pois este "novo" é repetitivo e não dá chance para que o indivíduo use a sua sedução para expandir livremente sua sensibilidade em múltiplos sentidos.
Segundo penso, existe um magiscísmo, por intermédio do qual os impulsos do artista possam exteriorizar suas peculiares diferenças.E, inclusive traduzir o que o Homem pensa ser uma obra estética, assim como a questão do Belo entre vários tópicos em torno da Arte diante das coerções e ditames planetários. Pontuações sobre a imagem artística não podem ser decididas por meio de “acordos"pragmáticos.Sem dúvida,o que importa é que a ideia do valor pessoal, intrínseco se presentifique, em liberdade, mediante os mais variados segmentos da natureza humana.
3 comentários:
Profundo e correto. Uma critica bem embasada
Relevante esse texto. Os conteúdos do blog são ótimos.
Corretíssimo.
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