sexta-feira, 30 de março de 2012

A OBRA DE MAX ERNST ASCENDE À REFLEXÃO DE TÉCNICAS E SUPORTES QUE FOGEM AOS SUPORTES E MEIOS TRADICIONAIS


Um novo museu inaugurado em Brühl, na Renânia do Norte-Vestfália, reúne obras do pintor e escultor Max Ernst, encerrando mais um capítulo na difícil relação do mestre surrealista com sua cidade natal.
Escultura 'O rei brinca com a rainha', de 1944: uma das 300 obras expostas
Um dos grandes artistas do surrealismo está de volta para casa. As obras de Max Ernst, dignas de paredes dos mais renomados museus do mundo, têm agora o espaço que merecem em sua cidade natal, a pequena Brühl, no Estado da Renânia do Norte-Vestfália.

"JÓIAS DO DESERTO" BELÍSSIMA MOSTRA - COLEÇÃO THEREZA COLLOR, SÃO PAULO, BRASIL



A Galeria de Arte do SESI-SP, no Centro Cultural FIESP – Ruth Cardoso, apresenta de 13 de março a 10 de junho de 2012 a exposição “Joias do Deserto”, uma seleção de adornos corporais pertencentes ao acervo etnográfico da historiadora Thereza Collor. Com essa mostra, o SESI-SP oferece ao público a oportunidade de conhecer uma das mais raras coleções de todo o mundo – entre as reservas particulares e de museus – de joias, vestimentas e acessórios de povos orientais, africanos e asiáticos.

 A coleção foi construída ao longo do tempo. O interesse pelos aspectos estéticos, sociais, econômicos e religiosos de culturas desconhecidas pela maior parte do mundo ocidental teve início quando Thereza Collor tinha apenas 14 anos e fez sua primeira visita ao Oriente Médio, chegando até o Irã. Após alguns anos de colecionismo, teve o apoio da  sogra Eugenia, que lhe adicionou várias peças ao conjunto formado por artefatos produzidos no século XIX e início do XX.
 Na mostra serão exibidas cerca de 2000 peças da joalheria tradicional – entre brincos, colares, braceletes, cintos, bolsas, vestes, tornozeleiras e adornos peitorais e de cabeça – de povos habitantes de cinco regiões desérticas: o grande Deserto do Saara – compreendendo Marrocos, Argélia, Mali, Níger, Tunísia, Líbia e Egito (até o Sinai, chegando à Palestina); o Deserto da Arábia – Arábia Saudita, Iêmen, Sultanato de Omã e Síria; os Desertos da Ásia Central – Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguistão e Cazaquistão (passando pelo Irã, até o Afeganistão); o Deserto de Thar – Índia (Rajastão e Gujarat) e Paquistão; e oDeserto do Himalaia – Tibete (território autônomo da China) e Ladakh (região dividida entre a Índia, Paquistão e China).
 Por conta de novas configurações geopolíticas e dos sintomas da globalização, muitas dessas sociedades estão em curso de desaparecimento. Desta forma, além do significado artístico, o acervo contribui com a preservação dessas culturas por reunir artefatos que revelam os costumes e tradições desses diferentes povos.
 NÚCLEOS E DESTAQUES – “Joias do Deserto” dispõe a coleção de Thereza Collor em cinco núcleos multidisciplinares, determinados por cada uma das regiões desérticas abordadas na mostra.
 No acervo estão peças que evidenciam as influências históricas, geográficas, sociais, políticas e religiosas das etnias. O nomadismo das populações locais, continuamente em busca de lugares menos inóspitos, faz com que produção apresente similaridade de estilos – como a presença constante de formas variadas de animais sagrados, como pássaros e peixes, representando a fecundidade – mas revela aspectos de originalidade de cada etnia, suas interpretações e funções distintas em seus países.
 Entre as joias, destaque para os braceletes em forma de serpente, do Afeganistão, com desenho que remete aos modelos usados na antiguidade (foto 1), oadorno peitoral cerimonial, uma espécie de armadura usada no pescoço, com pedras de coral de madrepérola e turquesa, produzido na região de Ladakh (foto 2), as tornozeleiras com terminais de cabeça de Makara, figura mítica que vive nos rios e possui poder mágico sobre a água,  vindas do Rajastão, na Índia, o par de braceletes Gubur, usado por toda noiva judia iemenita, do Deserto da Arábia, e muitos exemplos de relicários do Deserto do Himalaia, que são usados nos braços e na cintura e representam a religiosidade destes povos.
 Também serão vistos artigos curiosos, com funções que diferem muito da nossa realidade cultural, como as tornozeleiras em prata chamadas Todo ou Kalla (foto 3), do Deserto de Thar, cujo objetivo é sinalizar a presença de mulheres nos ambientes da casa, e as pulseiras de prata com formas pontiagudas, que podem servir como objetos de defesa pessoal para mulheres da Índia.
 A exposição traz ainda fotografias dos diferentes desertos e de seus habitantes, todos registrados pela própria colecionadora. São mais de 300 imagens,que possibilitarão ao visitante perceber o olhar criterioso de Thereza, traçando, poeticamente, o caminho desses povos através das ações do tempo.
 Joias do Deserto” tem concepção de Thereza Collor. Formada em História, foi Secretária de Turismo do Estado de Alagoas entre 1995 e 1998 e é autora do livro “Alagoas um olhar”, publicado em 2010.

quinta-feira, 29 de março de 2012

"LA TRAVIATA" DE VERDI - CRÍTICA- TEMPORADA 2012, THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO


Talvez, mais popular das óperas, preferida tanto pelos aficionados  do bel canto como pelo público em geral “La Traviata” de Verdi estreou dia 22 de março iniciando a temporada de 2012 no Theatro Municipal de São Paulo. A história se passa em Paris e seus arredores por volta de 1850. A heroína de Alexandre Dumas Marquerite Gouttier e o personagem Violleta na ópera. Sopranos celebres como Bidu Sayão, Maria Callas, Renata Tebaldi, Joan Suterland, Angela Gheorghiu  entre poucas plantaram suas almas de grandes divas com essa peça. O prelúdio estabelece o clima da ópera e ele é vital para preparar o público para as nuances de extrema sensibilidade associada à paixão, amor e morte. São três atos que montam estágios distintos desde o virtuosi da soprano coloratura no 1º ato na extraordinária ária “Sempre Libera’ até a força dramática do II e III ato. “ La Traviata” oferece tanto ao soprano( Violleta); tenor(Alfredo); Barítono( Giorgio Germont) desempenhos como sucessos e fracassos. Uma coisa é necessário na ópera: voz, voz e voz.

No espetáculo do dia 22 e 24 Irina Dubrovskaya, soprano russa, desempenhou Violletta com primor e segurança mostrou seus dotes de diva com sua belíssima voz e interpretação perfeita, além de ser uma mulher bonita. Surpreendeu no II e III ato por deslocar-se para timbres em que se ressaltam possíveis incisões como meiosso-soprano.  Não é uma Callas,  Saião, e tão  pouco uma Surterland, porém tirou de ambas a sua individualidade, respectivamente como são distintas as Violletas de Maria, Joan, Bidu.
Roberto de Biasio, tenor italiano, como Alfredo desde o I Ato mostrou-se perfeito, “ Un di Felice, etérea”. Sua voz passa todo encantamento do apaixonado, perfeito no volume e em compartilhar de acordo com as cenas as notas musicais para cada momento, os estágios do sofrimento de Alfredo . Uma figura belíssima e um ator na medida certa. 
Paolo Coni, barítono italiano, no II ato na ária “Pura siccome um angelo”, mantém o volume desejado, principalmente nas notas musicais que variam dos graves aos agudos, sua presença é marcante e complementa o trio dessa primorosa montagem.
Magda Painno, meiossoprano brasileira(Flora Bervoix); Sandra Felix, soprano brasileira, (annima);Eduardo Trindade, tenor, paulista, (Gastone Visconte de Letorières); Luiz Orefice, barítono, estavam precisos nos seus personagens e contribuíram no entrosamento dessa récita do dia 24, utilizando as suas vozes e interpretações como Il faul.
Abel Rocha regeu com perfeição a orquestra tendo os seus componentes a altura dos requisitos da partitura. A questão do cenário e figurinos foram prejudiciais à ópera - muitos musicólogos, críticos, cantores e público reafirmam que a chamada contemporaneidade muitas vezes distancia a obra e o clima. Esse tema tem sido debatido com frequência.  “Aconteceu: figurinos frios, sem graça, apáticos ( o figurino não é neutro e chamá-lo de personagem é muita pretensão) um cenário minimalista e monótono,sem dúvida é apenas uma caixa preta.” Libiano ne lieti calici  não foi como deveria ser um convite à bebida e sim um estranhamento percebido pelo público. Daniele Abbado não define as cenas mesmo na sua “modernidade” e desterritoriza sequencias importantes, desnecessária a constante tirada de roupa de Violleta - nessa avalanche da busca o “novo” a iluminação de Valerio Alfieri não se define e prejudica em muito o espectador. No III ato Marcos Carvalho, tenor mineiro, fica plantado mediante sua marcação de costa para o público tapa a imagem de Violleta no momento crucial  de “ Addio del Passato. Pessoas na plateia gritaram saia da frente. A coreografia entra no mesmo clima,ou seja torna a distanciar o público, pretensiosa e as máscaras bestiais  usadas confirma o mesmo erro de confundir a cortesan Violleta com uma prostituta. Ficam  as lembranças e imagens da deslumbrante montagem de Zefirelli no Theatro Municipal do  Rio de Janeiro onde os figurinos e cenários invertem com sapiência a sequência do drama. 
Vicente de Percia      

segunda-feira, 12 de março de 2012

ARTE URBANA - CONCEITOS


A princípio, um undergroud street art foi gradativamente se constituindo como forma do fazer artístico, abrangendo várias modalidades de grafismos  - algumas vezes muito ricos em detalhes, que vão do Grafitti ao Estêncil, passando por stickers, cartazes lambe-lambe (também chamados poster-bombs), intervenções, instalações, flash mob, entre outras. São formas de pessoas sozinhas, expressarem os seus sentimentos através de desenhos.
A expressão Arte Urbana surge inicialmente associada aos pré-urbanistas culturalistas como John Ruskin ou Wilian Morris e posteriormente ao urbanismo culturalista de Camillo Sitte e Ebenezer Howard (designação "culturalista" tem o cunho de Françoise Choay). O termo era usado (em  sentidolato) para identificar o "refinamento" de determinados traços executados pelos urbanistas ao "desenharem" a cidade.
Da necessidade de flexibilidade no desenhar da cidade surgiu a figura dos planos­­ de gestão. Este facto fez cair em desuso o termo Arte Urbana, ficando a relação entre Arte e cidade confinada durante anos à expressão Arte Pública.
Dada a dificuldade de enquadramento das inscrições murais feitas à revelia das autoridades e proprietários no conceito de arte pública, assiste-se a um ressurgimento da designação de "Arte Urbana" que passou a incluir todo o tipo de expressões criativas no espaço colectivo. Esta designação adquiriu assim um novo significado e pretende identificar a Arte que se faz no contexto Urbano à margem das instituições públicas.

ARMORY SHOW - O CRÍTICO DE ARTE JOSÉ MARIA MEJHIAS COMENTE

O Armory Show - moderna é uma secção dedicada aos distribuidores internacionais especializadas na importância histórica da arte moderna e contemporânea. Com um bilhete de entrada, os visitantes do Armory Show em 8 de março - 11, 2012 agora terão acesso não apenas aos mais recentes desenvolvimentos no mundo da arte, mas também para as obras-primas que anunciaram eles. Há um certo otimismo plantado na mídia que funciona como marketing. Alguns membros da Bow Art International presente nessa mega feira vê nessa 14ª edição o objetivo de dar tentar buscar uma projeção dos artistas através das suas presenças e com isso atrair as vendas, ou seja o consumo fala mais alto do que qualquer discussão sobre a produção da arte atual. Existe,sem dúvida, um interesse em vender obras de artistas brasileiros, chineses, vietimamitas, indianos, etc. A tentativa de abrir o mercado para países em crescimento ou com uma economia mais estável tem por finalidade abrandar os desconfiados colecionadores de arte, dando uma pausa em relação aos preços elevados do mercado. A crise econômica mundial afeta, também esse segmento e nos aponta os mesmos erros que foram tomados na super valorização da arte em geral. 

sexta-feira, 2 de março de 2012

ENTREVISTAS OPORTUNAS : JOÃO COLAGEM

Há décadas existe um chamamento para os atelieres e artistas que abordam tarefas artísticas como a colagem, o grafite e o papel como um suporte conceituado . No ambiente das artes plásticas críticos e pensadores do naipe de José Maria Mejhias, Bill Harp, Maria João Machado entre outros acompanham a inserção de um fazer com materiais menos elegido pelo mercado de arte. Ora o senso crítico do fazer artístico prevalece, ora a tecnologia renovadora serve de estrategia criativa na realização das obras. O que era tido como uma forma menor de expressão hoje representa a ruptura na criação contemporânea. João Colagem , brasileiro assume esta postura para afirmar que a arte pode ser mais ampla e dinâmica sem censuras aos métodos elegidos, pois a forma de expressão escolhida acena para novos rumos e ressalta a individualidade do artista.

- Ainda existe reticências em relação ao mercado de obras de arte em papel?
A muito tempo tempo atraz depende em qual pais existia uma certa resistência na comercialização deste produtos, hoje o mercado de arte internacionalmente está mais aberto para aceitação deste e de outros suportes, neste últimos anos no Brasil tem gerado uma grande comercialização de obras da técnica de colagem.
- O que se pode esperar das curadorias de arte?
Uma maior e ampla aceitação nas diversas forma das arte plásticas, que curradores de arte não venha exterminar o passado aplicando regras ditatoriais dizendo ou publicando que somente a linguagem conceitual é arte.

- Qual o chamamento objetivo que leva o artista a ser multimidia?
Acho que pela nescedidade de seguir os processo atuais de linguagem conteporanêna vinculadas as ferramentas técnologicas, ou melhor para alguns e somente uma questão de seguir um tedendencia ditada pelo mercado.

É necessário?
Para alguns artistas e bem claro que se criou vinculo de experssão do qual está impreganada a sua verdadeira autenticidade com o uso linguagem da multimidia. Mas muitos outros artistas ainda devira na busca de uma identidade vissual e tentan seguir ou imitar essas têndencias contenporanêas e não sendo original suficiente pode ser transformar em um risco desnecessário ou se cai nun vazio.

- Qual seus planos para curto, médio e longo prazo ?
Pretendo dedicar meu tempo na criação de grandes paineis em meu ateliê na cidade de Trindade Goiás e buscar possibilidade para apresentar estes resultados no circuito brasiliero das artes visuais. Criar articulações com artistas proficionais brasileiros que trabalham com a técnica de colagem para viabilizar outras edicões do projeto Colagem Coletiva no Brasil. Dar continuidade no projeto O Resgate de Imagem Perdida que são de oficinas de colagem direcionadas para crianças e adolecscentes. A logo prazo prentedo ir pesquisando no ato criar novas obras de colagem buscando mais evolução das inumeras possibilidades que a técnica da colagem me oferece.
- Ainda existe reticências em relação ao mercado de obras de arte em papel?
A muito tempo tempo atraz depende em qual pais existia uma certa resistência na comercialização deste produtos, hoje o mercado de arte internacionalmente está mais aberto para aceitação deste e de outros suportes, neste últimos anos no Brasil tem gerado uma grande comercialização de obras da técnica de colagem.
- O que se pode esperar das curadorias de arte?
Uma maior e ampla aceitação nas diversas forma das arte plásticas, que curradores de arte não venha exterminar o passado aplicando regras ditatoriais dizendo ou publicando que somente a linguagem conceitual é arte.

- Qual o chamamento objetivo que leva o artista a ser multimidia?
Acho que pela nescedidade de seguir os processo atuais de linguagem conteporanêna vinculadas as ferramentas técnologicas, ou melhor para alguns e somente uma questão de seguir um tedendencia ditada pelo mercado.

É necessário? Para alguns artistas e bem claro que se criou vinculo de experssão do qual está impreganada a sua verdadeira autenticidade com o uso linguagem da multimidia. Mas muitos outros artistas ainda devira na busca de uma identidade vissual e tentan seguir ou imitar essas têndencias contenporanêas e não sendo original suficiente pode ser transformar em um risco desnecessário ou se cai nun vazio.

- Qual seus planos para curto, médio e longo prazo ?
Pretendo dedicar meu tempo na criação de grandes paineis em meu ateliê na cidade de Trindade Goiás e buscar possibilidade para apresentar estes resultados no circuito brasiliero das artes visuais. Criar articulações com artistas proficionais brasileiros que trabalham com a técnica de colagem para viabilizar outras edicões do projeto Colagem Coletiva no Brasil. Dar continuidade no projeto O Resgate de Imagem Perdida que são de oficinas de colagem direcionadas para crianças e adolecscentes. A logo prazo prentedo ir pesquisando no ato criar novas obras de colagem buscando mais evolução das inumeras possibilidades que a técnica da colagem me oferece.