quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O MUNDO CONTEMPORÂNEO

Vivemos o futuro, mas o que observamos é passado porque o presente não se consegue explicar. Abrimos os olhos e o que vemos é chamado de século XXI, o século que aguarda as acções e comportamentos dos Homens. O ser humano, como objecto de estudo filosófico, enfrenta graves problemas próprios desta era contemporânea. O que fazemos repercute-se mediante as consequências e se o Homem se «auto-extinguir» será impossível concluirmos tal coisa, pois já não estaremos neste mundo como condição de vida. As divergências entre os povos e as suas culturas têm criado muitos conflitos [guerras], os quais colocam em dúvida os Direitos Humanos. Falamos de Direitos e, na sua base, são influenciados por valores e podem pôr o Homem a questionar-se sobre a sua felicidade. Afinal, o que é «ser feliz»? Somos capazes de sê-lo? Contudo, não nos esqueçamos que a nossa espécie está em iminente risco e, assim sendo, será que estamos conscientes da importância do meio-ambiente na nossa vida? Olho, então, em redor e concluo que caminhamos em direcção a um ideal, a perfeição, mas que os nossos actos nos levam a um destino completamente diferente, um futuro incógnito! Vivemos numa contradição: a vida é um paradoxo. Evita a Guerra, busca a felicidade, respeitando os Direitos Humanos e preservando a nossa condição neste mundo, consciencializando-te da tua responsabilidade ecológica. A BUSCA DA FELICIDADE A Felicidade é vista como um valor, o qual obriga a que exista a infelicidade como contrário, implicando assim uma definição muito mais complexa. Podemos dizer que a Felicidade [segundo a eudaimonia – ética antiga] é algo que se conquista através de uma decisão tomada de forma apropriada perante certos acontecimentos práticos em relação ao Homem e ao mundo. Contudo, numa dimensão pessoal, a Felicidade pode ser vista como os momentos em que alcançamos o prazer ou a satisfação, a perfeição [o que sabemos desde já que é inatingível].  Factores que determinam a felicidade: § Saúde, bem-estar, dinheiro, longevidade, liberdade política, amizade/amor...


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O CRÍTICO DE ARTE VICENTE DE PERCIA COMENTA: "O EFEITO GLOBALIZADOR"



  O final de todos os anos é de praxe os meios de comunicação fazerem as reprises dos acontecimentos, torna-se habitual àqueles que prendem a opinião pública a publicar os fatos que se repetiram   por mais tempo nas manchetes. Os argumentos utilizados não se ficção em aspectos formativos ou em notícias que tendem a implantar o hábito de um senso-crítico. Tal fato, ocorre porque diante de um receptor acostumado a engolir o que lhe é imposto, aceita a informação com passividade. O elemento emotivo e "sensacional" é o preferido e em discursos repetivos, praticamente incluso em todos os meios de comunicação esta postura é adotada. Estes discursos passam a ser pertinentes com todos os seus atributos de linguagem reiteradas e já denunciam o efeito globalizador repleto de "normas" que transforma o texto em um produto de ganho fácil, surpérfluo a ser utilizado por um longo período, uma propaganda direcionada com intenções apenas de consumo e "convencimento".
  A axiologia de "valores" é voltada, apenas para atrair o espectador    esta postura é utilizada sem restrições e não para liberar novas inserções de aprendizado, pois criar uma notícia mesmo sendo consistente é um risco. Vê-se também que ocorre em outros segmentos da cultura esta "unanimidade" que impede que a expressão artística surja fora de uma sistematização pertinente sem que exista algo que passe pelo cotidiano e traga um somatório capaz de identificar pretensas rupturas ou o olhar para um individual consistente.
  Observar um mundo diferente atual através de opiniões que ressaltem particularidades e visualizar outras janelas em que os assuntos insiram sobre a sociedade na sua estrutura orgânica e sensível, buscando o diálogo e a reflexão é posto de lado. Este processo representa a castração brusca em relação ao desenvolvimento desejado - intuição e trajetória cultivada posta de lado. Apesar das crises que observamos nos relacionamentos do Homem com o Homem e com a organicidade do mundo que desejamos: um futuro melhor. Temos acesso somente a poucas formas de comunicação que ressaltem um olhar diferenciado que emerjam de tentativas, erros e acertos; o oposto deve ser observado, também como alerta, ou seja, notícias herméticas pretensiosas que tendem colocar o leitor contra a parede ao conferir a obra de arte o satus quo - consentir para não se sentir excluído.
 Estes argumentos tendenciosos buscam criar mitos, personalidades e uma qualificação / quantificação profissional que afasta a possibilidade de se fazer uma investigação coerente, com isto o receptor sente-se aprisionado e para  não ser minimizado consente com a informação que ele não compreende. Ativar um novo experimento que mexa com valores e que componha um corpo em um processo de criação é um instrumento de sedução para aproximar o público é o significado da cultura.
 A estratégia discursiva globalizante produz uma falsa verdade, visto que a relação entre realidade e linguagem não condiz com a essência da arte que é tão relevante como a própria vida. Calcar só sobre um aspecto com funções conotativas estabelecem uma dicotomia e denuncia os interesses que estão por detrás deles. " A Arte Nasce do Novo" é um chavão académico, pois este "novo" que vemos é repetitivo e não dá chance que o indivíduo use a sua sedução de expansão com os seus sentidos livres. No meu entender existe um magicísmo, onde os impulsos do criador possa mostrar as suas diferenças, inclusive o que o Homem  pensa ser uma obra de arte e a questão do belo entre vários tópicos.
 Pontuações sobre a imagem artística não podem ser decidida em " acordos", o que importa é que a ideia se presentifique mediante os
 mais variados segmentos da natureza com liberdade.

Vicente de Percia 



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Luca di Montezemolo

Luca di Montezemolo: "Deviam preocupar-se menos com a arquitetura e mais de traçados que permitam ultrapassagens"


O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo insiste que não deixará morrer a ideia de colocar três monolugares por equipa a correr na F1. Num encontro com elementos da imprensa italiana, o homem forte da Ferrari insurgiu-se contra a proibição de testes, alegando que a regra devia ser um pouco aligeirada. A razão pela qual insiste nos três monolugares por equipa tem a ver com a, segundo ele, péssima escolha feita pela FIA de novas equipas para o Mundial de 2010:
"Honestamente continuo a achar que teria sido melhor colocar a correr um terceiro carro do que ver outros que até na GP2 teriam problemas em andar na frente. E insisto que esta é uma ideia a que iremos voltar no futuro.", começou por referir Montezemolo num encontro que teve com a imprensa italiana, antes de se referiu à questão dos testes: "Penso que é altura de se desbloquear esta absurda questão da limitação dos testes. A Fórmula 1 é o único desporto em que não há grandes possibilidades de treinar.", referiu, terminando com a questão das pistas:
"Relativamente aos novos circuitos, tenho de dizer que seria preferível que se pensasse um pouco melhor no assunto, que se envolvessem mais pessoas de modo a criar pistas que permitissem mais oportunidades de ultrapassar. Talvez devessem preocupar-se menos com a arquitetura que rodeia os circuitos e mais com os traçados.", concluiu.